segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Gramática do Joãozinho

Aí a professora começou a aula. Perguntou para o Joãozinho:

- "Joãozinho, me dê um exemplo de verbo."

Joãozinho: - "BICICRETA, professora."

Professora: - "Joãozinho, não é bicicreta, é BICICLETA ! E isto não é verbo, é substantivo. Agora dê outro exemplo."

Joãozinho: - "CREBRÔ, fessora."

Professora: - "Ótimo, mas não é CREBRÔ, é QUEBROU !"

Aí, a professora virou-se pro Joãozinho: - "Joãozinho, agora me dê um exemplo de verbo."

Joãozinho: - "HOSPEDAR, fessora !"

Professora: - "Muito bem ! Agora, faça uma frase com este verbo."

Joãozinho:- "HOSPEDAR DA BICICRETA CREBRÔ ... "

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Os Morfemas

Morfemas são as unidades mínimas de significação, sendo elementos constituintes dos vocábulos. São os elementos que compõem a estrutura lexical e gramatical dos vocábulos. Os morfemas podem ser classificados em morfemas lexicais e morfemas gramaticais.
Morfema Gramatical
Morfema gramatical é o instrumento gramatical que representa um contexto semântico específico interno à enunciação. Possuem significação interna à estrutura gramatical. Os morfemas gramaticais são os artigos, os afixos, as preposições, as conjunções, além de indicar o gênero, o número, os tempos verbais (morfemas flexionais).
Exemplo: Observando o vocábulo casa e suas variações, pode-se identificar os morfemas gramaticais do seguinte modo: o morfema lexical do vocábulo “casa”, independente de suas variações , é cas-: cas-a, cas-arão, cas-ebre, cas-inha, simultaneamente. Enquanto o morfema lexical permanece o mesmo, os morfemas gramaticais variam de acordo com a significação específica que atribuem ao vocábulo.
Morfema Lexical
Morfema lexical é o morfema que representa a própria significação externa dos vocábulos. É a unidade que representa uma significação referente às noções gerais do mundo (designação de seres, ações, conceitos abstratos etc.). O morfema lexical no vocábulo é encontrado no seu núcleo de significação, denominado radical.
Exemplos: O verbo comer apresenta o morfema lexical (com-): com-er, com-ida, com-ilança, com-ilão. Todas as derivações do vocábulo, portanto, recorrem a um mesmo morfema lexical, e diz-se então que o radical da palavra comer é sua parte invariável (com-).
Há que só possuem o como elemento. Exemplos desse aspecto são os vocábulos mar, lápis, giz, Lua, Sol, luz,
Morfemas são as unidades mínimas de significação, sendo elementos constituintes dos vocábulos. São os elementos que compõem a estrutura lexical e gramatical dos vocábulos. Os morfemas podem ser classificados em morfemas lexicais e morfemas gramaticais.
Morfema Gramatical
Morfema gramatical é o instrumento gramatical que representa um contexto semântico específico interno à enunciação. Possuem significação interna à estrutura gramatical. Os morfemas gramaticais são os artigos, os afixos, as preposições, as conjunções, além de indicar o gênero, o número, os tempos verbais (morfemas flexionais).
Exemplo: Observando o vocábulo casa e suas variações, pode-se identificar os morfemas gramaticais do seguinte modo: o morfema lexical do vocábulo “casa”, independente de suas variações , é cas-: cas-a, cas-arão, cas-ebre, cas-inha, simultaneamente. Enquanto o morfema lexical permanece o mesmo, os morfemas gramaticais variam de acordo com a significação específica que atribuem ao vocábulo.
Morfema Lexical
Morfema lexical é o morfema que representa a própria significação externa dos vocábulos. É a unidade que representa uma significação referente às noções gerais do mundo (designação de seres, ações, conceitos abstratos etc.). O morfema lexical no vocábulo é encontrado no seu núcleo de significação, denominado radical.
Exemplos: O verbo comer apresenta o morfema lexical (com-): com-er, com-ida, com-ilança, com-ilão. Todas as derivações do vocábulo, portanto, recorrem a um mesmo morfema lexical, e diz-se então que o radical da palavra comer é sua parte invariável (com-).
Há que só possuem o como elemento. Exemplos desse aspecto são os vocábulos mar, lápis, giz, Lua, Sol, luz,

quarta-feira, 28 de outubro de 2009


A  linguagem dirige os pensamentos para direções específicas e, de alguma forma, ela ajuda a pessoa a criar a sua realidade, potencializando ou limitando suas possibilidades. A habilidade de usar a linguagem, com precisão, é essencial para uma boa comunicação e para o sucesso. Aqui a gramática cruza com a vida.
1) Cuidado com a palavra "não". A Frase que contém "não", para ser compreendida, traz à mente o que está junto com ela. O "não" existe apenas na linguagem e não na experiência. Se pedir a uma pessoa que não pense na cor vermelha, ela pensou sem querer, apesar da negativa, por isso procure falar no positivo, naquilo que quer e não naquilo que não quer.
2) Cuidado com a conjunção adversativa "mas", que nega tudo que veio antes. Por exemplo: "O Pedro é um rapaz inteligente, esforçado, mas...". Substitua "mas" por "e", mude a construção da frase.
3) Cuidado com o verbo "tentar", que pressupõe a possibilidade de falha. Por exemplo: "Vou tentar encontrar com você amanhã às 8 h". Em outras palavras: a pessoa tem grande chance de não ir, pois vai "tentar". Evite "tentar", "farei o possível", diga sim ou não.
4) Cuidado com "não posso" ou "não consigo", que dão idéia de incapacidade pessoal. Use "não quero", "não podia" ou "não conseguia", que pressupõe que vai conseguir, que vai poder .
5) Cuidado com os verbos "devo", "tenho que" ou "preciso", que pressupõem que algo externo controla a sua vida. Em vez deles use "quero", "decido", "vou".
6) Fale dos problemas ou das descrições negativas de si mesmo, utilizando o verbo no passado. Isso libera o presente. Por exemplo: "Eu tinha dificuldade em fazer isto..."
7) Fale das mudanças desejadas para o futuro, utilizando o tempo presente. Por exemplo: em vez de dizer "Vou conseguir", diga "Estou conseguindo".
8) Substitua o "se" por "quando". Por exemplo: em vez de falar "Se eu conseguir ganhar dinheiro, vou viajar", fale "Quando eu conseguir ganhar dinheiro vou viajar".
9) Substitua "espero" por "sei". Por exemplo: em vez de falar "Eu espero aprender isso", diga "Eu sei que vou aprender isso". Esperar suscita dúvidas e enfraquece a linguagem.
10) Substitua o futuro do pretérito pelo presente. Por exemplo: Em vez de dizer "Eu gostaria de agradecer a presença de vocês", diga "Eu agradeço a presença de vocês". O verbo no presente fica mais forte e concreto. (Estas dez recomendações fazem parte de sites de consultorias de marketing e relacionamento humano. Não aparece o nome do autor. Reproduzido com adaptações.)



Assaltaram a gramática

Charge por Jornalistas & Cia.



Essa é bem maxista

Pegadinhas da Gramática?

DESAFIO DA LÍNGUA PORTUGUESA



Qual das palavras abaixo é feminina?
(....) BANDEIRA
(....) GALINHA
(....) DIRETORIA
(....) FARINHA
(....) MATEMÁTICA
A reposta está abaixo... mas pense primeiro!
*******
Pensou? Então lá vai a resposta:
BANDEIRA: Não é feminina porque tem pau.
GALINHA: Não é feminina porque tem pinto.
DIRETORIA: Não é feminina porque tem membro.
FARINHA: Não é feminina porque tem saco.
MATEMÁTICA: É a única feminina... PORQUE TEM REGRAS, TEM PROBLEMAS DEMAIS E... NINGUÉM ENTENDE!!!

Substantivo


segunda-feira, 26 de outubro de 2009

História da Gramática

Gramática (do grego: γραμματική, transl. grammatiké, feminino substantivado de grammatikós) é o conjunto de regras individuais usadas para um determinado uso de uma língua, não necessariamente o que se entende por seu uso "correto". É ramo da Lingüística que tem por objetivo estudar a forma, a composição e a inter-relação das palavras dentro da oração ou da frase, bem assim o seu apropriado ou correto uso.

Índice [esconder]

1 Teoria geral da gramática
1.1 Acepções
1.2 A noção do correto e a mutabilidade lingüística
2 História da gramática
3 Outras gramáticas
4 Classificação
5 Referências
Teoria geral da gramática

Numa expressão simples, porém extremamente elegante e geral, "Gramática", como alguém já disse, "é a arte de colocar as palavras certas nos lugares certos".[1]

Gramática, portanto, numa abordagem generalista, não se vincula a esta ou àquela língua em especial, senão a todas. Contém o germe estrutural, por assim dizer, de todas, realizando a conexão essencial subjacente à relação de cada uma com as demais.

Para o estudo de gramáticas particulares de cada língua, vejam-se os artigos correspondentes a cada língua em particular.
Os diversos enfoques da gramática (normativa, histórica, comparativa, funcional e descritiva) estudam a morfologia e a sintaxe que tratam, somente, dos aspectos estruturais, constituindo, assim, uma parte da lingüística que se distingue da fonologia e da semântica (que seriam estudos independentes), conquanto estas duas possam compreender-se, também, dentro do escopo amplo da gramática.

Dentre os diversos tipos de gramáticas (ver abaixo), a chamada gramática normativa é a mais conhecida pela população, e é estudada durante o período escolar. É elaborada, em geral, pelas Academias de Letras de cada país, nem sempre em conformidade com o uso corrente da população, mesmo em amostragens da porção tida por "mais culta".

Cabe notar, ainda, que nem toda gramática trata da língua escrita. Como exemplo, cite-se o caso da Gramática do Português Falado, em realidade cultural-linguística brasileira, coleção publicada pela editora da Universidade de Campinas.

Acepções

O termo "Gramática" é usado em acepções distintas, referindo-se quer ao manual onde as regras de regulação e uso da língua estão explicitadas, quer ao saber que os falantes têm interiorizado acerca da sua língua materna.

Estas duas acepções distintas remetem aos conceitos de Gramática Prescritiva ou Normativa, que impõem determinados Comportamentos lingüísticos como corretos, marginalizando outros por não fazerem parte da prática lingüística daqueles que não são os "barões ou doutos".

Atualmente, a Linguística procura descrever o conhecimento linguístico dos falantes, produzindo as ditas Gramáticas Descritivas. Estas, ao invés de imporem Paradigmas, descrevem e incorporam fenômenos que, numa abordagem apenas prescritiva, seriam desprezáveis.

[editar] A noção do correto e a mutabilidade lingüística
Conquanto "correto" (Latim correctu) faça remissão semântica a imutabilidade ("não-desvio") em relação a um pré-determinado ou estabelecido 'padrão, neste caso lingüístico, convém observar três princípios básicos, que se fazem presentes na dinâmica cultural humana:




História da gramática

A primeira gramática de que se tem notícia, registro histórico, é a de Pānini para o sânscrito.

Contudo, aceita-se que o estudo formal da gramática tenha iniciado com os gregos, a partir de uma perspectiva filosófica — como, aliás, era do feitio grego no apreciarem as diversas questões do conhecimento e da natureza— , descobrindo, assim, a estrutura da língua.

Com o advento do Império Romano, em sua dominação dos demais povos, os romanos receberam essa tradição dos gregos, e traduziram do latim os nomes das partes da oração e dos acidentes gramaticais. Muitas destas denominações chegaram aos nossos dias. A partir do século XIX, surgiu a gramática comparativa, como enfoque dominante da Lingüística.

Dionísio, o Trácio, gramático grego, escreveu a "Arte da Gramática", obra que serviu de base para as gramáticas grega, latina e de outras línguas européias até o Renascimento.

No século XVIII, iniciaram-se as comparações entre as várias línguas européias e asiáticas, trabalho que culminou com a afirmação de Gottfried Wilhelm Leibniz de que a "maioria das línguas provinha de uma única língua, a indo-européia".

Até o início do século XX, não havia sido iniciada a descrição gramatical da língua dentro de seu próprio modelo. Mas, abordando esta perspectiva, surgiu o "Handbook of american Indian languages" [Manual das línguas indígenas americanas)(1911), do antropólogo Franz Boas, assim como os trabalhos do estruturalista dinamarquês Otto Jespersen, que publicou, em 1924, "A filosofia da gramática".

Boas desafiou a metodologia tradicional da gramática ao estudar línguas não indo-européias que careciam de testemunhos escritos.

A análise descritiva, representada nestes dois autores, desenvolveu um método preciso e científico, além de descrever as unidades formais mínimas de qualquer língua.

Para Ferdinand de Saussure, "a língua é o sistema que sustenta qualquer idioma concreto", isto é, o que falam e entendem os membros de qualquer comunidade lingüística, pois participam da gramática.

Em meados do século XX, Noam Chomsky concebeu a teoria da "gramática universal", baseada em princípios comuns a todas as línguas.

Também nos séculos XIX e XX, estabeleceram-se as bases científicas da Semiótica, como "sistema de signos", a conectar várias ou todas as áreas do conhecimento.

Em língua portuguesa, a primeira gramática conhecida é da autoria de Fernão de Oliveira, foi publicada em Lisboa, em 1536, com o título “Grammatica da lingoagem portuguesa”.

Outras gramáticas

Na informática, a sintaxe de cada linguagem de programação é definida com uma gramática formal, ou linguagem natural. Na informática e na matemática, gramáticas formais definem linguagens formais. A hierarquia de Chomsky define vários importantes tipos de gramáticas formais.

Classificação

Costuma-se classificar a Gramática em partes "autônomas, porém harmônicas entre si", afim de facilitar o seu estudo.

Uma classificação mais antiga (não significa incorreta...) estipula as seguintes partes:

Fonética;
Morfologia;
Sintaxe; e
Tópicos especiais (elementos de etimologia, versificação, história etc.).
Uma classificação mais atual, comporta:

Comunicação e expressão;

Fonética;
Morfologia;
Sintaxe;
Etimologia;
Semântica;
Literatura;
Lógica.
Referências

1.↑ ECKERSLEY, C. E. (M.A.) & MACAULAY, Margaret (M. A.). Brighter Grammar. London: Longsman, Green & Co. Ltd., 1955